Pouco mais de um mês após o vice-governador Thiago Pampolha anunciar que o aplicativo Rede Escola que conteria o ''botão do pânico'' já estaria em funcionamento no início deste mês, a Polícia Militar informou, nesta sexta-feira (26), que a ferramenta ainda está em fase de desenvolvimento sem previsão de lançamento. Se já estivesse pronto, o aplicativo poderia ter sido usado no caso de agressão a alunos dentro de uma escola em São Gonçalo, na quinta (25).
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No dia 31 de março, o governador Cláudio Castro afirmou que, num prazo de 60 dias, o aplicativo seria entregue. Em abril, o vice-governador antecipou o prazo para 14 dias. O app foi anunciado com o objetivo de conectar as redes municipais, estaduais e privadas com as redes de segurança de forma direcionada para as escolas.
O governador também explicou que o intuito da ferramenta seria a vigilância nas escolas de forma mais contundente. "Estamos estudando também o monitoramento por câmeras e a viabilidade disso. A prevenção é fundamental, o monitoramento e a tecnologia são fundamentais e tudo está sendo feito pelo time", disse Claudio Castro à época.
Na quinta-feira (25), um homem se fez passar por pai de aluno para entrar no Ciep 413 Adão Pereira Nunes Intercultural Brasil-México, em Neves, São Gonçalo, e agrediu com socos um estudante de 13 anos, do 8º ano do ensino fundamental da unidade. Outro aluno de 15 e uma coordenadora pedagógica, que foram conter o homem, também acabaram apanhando do agressor, que felizmente estava desarmado e sem qualquer objeto perfurante ou cortante. Felizmente, ninguém ficou ferido gravemente.
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